Dia Mundial do Chocolate: o queridinho que adoça a vida e melhora o bem-estar
Nutricionista orienta sobre benefícios e quais cuidados tomar na hora de escolher a guloseima

O produto faz parte da vida de milhões de brasileiros e, quando consumido na quantidade certa, pode trazer inúmeros benefícios à saúde como, por exemplo, combater o estresse, melhorar o raciocínio e pode até mudar o nível de humor da pessoa. Bombons, em barra ou até mesmo utilizado em uma receita, as inúmeras maneiras de se deliciar com essa guloseima tem conquistado a cada dia mais e mais pessoas.
“A gente consegue perceber que o chocolate pode ter um benefício na questão do fluxo arterial, então, melhora a saúde cardiovascular, também tem uma participação importante na função cerebral, além disso, ele também traz bem-estar na medida que é um alimento bastante afetivo e isso contribui para o bem-estar do indivíduo”, explica a preceptora do curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio São Luís, Lilian Cavalcante.
O consumo do produto está aliado ao bem-estar e relaxamento graças ao triptofano presente no cacau – nutriente que compõe a serotonina, neurotransmissor da felicidade. Rico em flavonoides – que têm efeito anti-inflamatório e antioxidante, ou seja, protege as células contra os efeitos dos radicais livres produzidos pelo organismo – o doce também tem o poder de aliviar a ansiedade, mas deve ser ingerido com equilíbrio.
“O chocolate pode ser consumido diariamente desde que não passe de 15g. Estudos afirmam que consumir mais de 30g por dia perde os efeitos benéficos que o chocolate pode trazer ao indivíduo”, orienta a nutricionista.
Valor nutricional
“O valor nutricional depende muito da sua composição, do que é composto aquele produto. Do teor do cacau, da quantidade de açúcar, do tipo de gordura que foi colocado, todos esses aspectos acabam contribuindo para que o chocolate tenha um valor nutricional específico e cada produto vai ter um valor nutricional diferente”.
Lilian ainda esclarece que o ideal é que as pessoas busquem um chocolate que tenha 70% de cacau ou mais são os mais saudáveis, por exemplo. Quanto mais amargo o chocolate, menor é a concentração de açúcares, o que é um indicador importante de qualidade nutricional do alimento”, reforça a especialista.
Malefícios
“Os malefícios provocados pelo chocolate podem ser muito mais pela questão do excesso do consumo, quando um indivíduo consumir mais de 30g por dia, aí já não teremos o efeito benéfico. Além disso, o tipo de chocolate, se ele tiver muita gordura, se ele tem pouco cacau, muito açúcar, o que pode contribuir para o excesso de peso, por exemplo. Além disso, algumas pessoas não podem comer chocolate como os renais dialíticos. Então, normalmente a gente tira o chocolate da dieta deles justamente por conter um excesso de potássio e eles não podem consumir esse nutriente em excesso” finaliza.