Confira os destaques do debate com candidatos ao Senado na TV Difusora

O debate foi realizado nesta quinta-feira (25)

Por Redação
Publicado em 25 de agosto de 2022 às 15:15
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Os candidatos ao Senado participaram do debate das eleições 2022 na TV Difusora, no início da tarde desta quinta-feira (25). Dos cinco candidatos, quatro participaram: Ivo Nogueira (DC), Antônia Cariongo (PSOL), Saulo Arcangeli (PSTU) e Roberto Rocha (PTB).

A transmissão foi feita para todo o Maranhão e teve mediação realizada pelo jornalista Adalberto Melo. O debate tem como princípio a oportunidade de cada candidato divulgar suas ações e propostas, e também tirar as dúvidas dos eleitores.

Confira como foi a participação de cada candidato:

Ivo Nogueira (DC)

Ivo Nogueira é candidato pelo Democracia Cristã. Além disso, é pastor da Igreja Batista em Açailândia, no sul do Maranhão, e presidente do Centro de Desenvolvimento Humano Ebenezer (CDHE).

O candidato, ao ser questionado sobre mobilidade urbana durante o debate, reafirmou a necessidade da construção da Rodovia Transmaranhense de Integração, que terá como propósito melhorar a locomoção da população, como também auxiliar na economia.

“Somente o trabalho planejado, com uma ação inteligente, pode tirar o Maranhão dessa situação. É preciso construir a Transmaranhense. […] 70% ou até mais das nossas estradas são totalmente defeituosas.”

Sobre saneamento básico, o candidato afirmou que o estado possui as condições necessárias de melhoria, mas que estas devem ser feitas com políticas sérias. “Não adianta tentar fazer o saneamento básico no Maranhão se não houver uma articulação do Governo do Estado com os políticos que estão em Brasília e as prefeituras”, afirmou.

Antônia Cariongo (PSOL)

Antônia Cariongo é candidata pelo PSOL e a única mulher concorrendo ao cargo no Senado. É ecossocialista, líder quilombola, atua em movimentos sociais e é militante do movimento negro quilombola.

A candidata reafirmou durante o debate as suas principais linhas de atuação, falando sobre os direitos humanos, políticas públicas e iniciativas voltadas para as comunidades quilombolas, indígenas e camponesas, como a demarcação e a regularização fundiária.

“É preciso ter nessas eleições a consciência de votar em pessoas que, de fato, defendam os direitos humanos.”

Quando questionada sobre infraestrutura, a candidata afirmou que ela deve ser voltada para a população, sem tantas iniciativas para o agronegócio. “Uma infraestrutura que não vá para agregar o agronegócio […], que respeite os povos, a classe trabalhadora e os menos favorecidos”, afirmou a candidata.

Roberto Rocha (PTB)

Roberto Coelho Rocha, candidato pelo PTB, é administrador, empresário e senador do Maranhão desde 2015. Em sua trajetória política, já exerceu um mandato como deputado estadual, e três como deputado federal, e já foi vice-prefeito de São Luís.

O candidato ressaltou, durante o debate, que o Maranhão é um estado rico, mas com muita injustiça e desigualdade. Ele destacou, durante sua fala, a economia e a infraestrutura como suas principais iniciativas.

“Nós queremos acabar com a regressividade tributária no Brasil. Não podemos ter tanta cumulatividade tributária como temos atualmente.”

Quando questionado sobre a violência no campo, o candidato afirmou que foi feita uma emenda que destina R$ 30 milhões para titulação de terras do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) no Maranhão. “Nós fizemos uma emenda esse ano, que é a maior da história do Brasil, no valor de trinta milhões de reais apenas para titulação de terras do INCRA no Maranhão”, afirmou.

Saulo Arcangeli (PSTU)

Saulo Arcangeli, do PSTU, é servidor público e professor da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). É dirigente sindical licenciado do Sindicato dos Trabalhadores Judiciário Federal do Maranhão e da Central Sindical e Popular.

O candidato falou sobre as comunidades tradicionais e a classe trabalhadora, destacando a necessidade do fortalecimento da agricultura familiar. Durante o segundo bloco, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) foi uma pauta levantada, e o candidato afirmou ser contra a iniciativa.

“Precisamos revitalizar Alcântara no seu aspecto cultural e no turismo. Não precisamos de uma base a serviço dos Estados Unidos.”

Quando questionado sobre temas como miséria e fome, o candidato afirmou que o modelo de desenvolvimento do Maranhão é excludente e, por isso, contribui para a pobreza e o desemprego. “O modelo de desenvolvimento do Maranhão é um modelo, há décadas, excludente. Um modelo que gera pobreza e também desemprego. 60% dos maranhenses estão na informalidade”, disse.

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