Os resultados fazem parte da 24ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias divulgados, no final de 2021, pela Confederação Nacional do Transporte. Esse levantamento analisou 4.627 km de rodovias federais e estaduais pavimentadas no Maranhão, que representa 4,2% do total pesquisado no Brasil.

Os dados mostram que 79,3% da malha rodoviária pavimentada avaliada no estado apresentam algum tipo de problema e essas condições fazem o Maranhão liderar entre os Estados do Nordeste com a pior malha viária. Dos 4.627 km analisados 18,3% estão péssimos; 18,0% ruins; 40,0% regulares;18,2% estão bons e somente 2,5% foram classificados como ótimos.

O estudo identificou 843 pontos críticos e desse total 764 trechos têm buracos maior que um pneu. Segundo a Confederação Nacional do Transporte, as condições do pavimento no estado geram um aumento de custo operacional do transporte de 30,3%. Isso reflete na competitividade do Brasil e torna o preço dos produtos mais elevados para a população Maranhense.

Outro impacto que a falta de obras nas estradas maranhenses e nos demais Estados do Nordeste causa é no meio ambiente. Neste ano , estima-se que haverá um consumo desnecessário de 257,0 milhões de litros de diesel devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária na região. Esse desperdício custará R$ 1,13 bilhão aos transportadores.

Redação Repórter Interativo