Chega ao terceiro dia a greve no transporte público da grande São Luís. Nesta sexta-feira os coletivos permaneceram nas garagens. A expectativa é que a greve acabe ainda hoje após uma audiência de conciliação, marcada no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), entre o Sindicato dos Rodoviários e os patrões.

Enquanto o impasse não é resolvido, o problema é debatido na Câmara Municipal de São Luís e também na Assembleia Legislativa do Maranhão. Uma das questões é falta de diálogo entre o governo do estado e a prefeitura da capital, já que o entrave envolve as duas gestões.

O sistema metropolitano de transporte que atende as cidades de Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar é de responsabilidade do governo do Maranhão. Mas o governador Flávio Dino (PSB) e o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), não sinalizaram, até o momento, qualquer diálogo institucional para tentar chegar a uma solução e com isso encerrar a greve.

O deputado Neto Evangelista sugeriu a união entre governo e prefeitura.

Nesta sexta-feira a TV Difusora questionou o governo do estado sobre a falta de diálogo com a prefeitura de São Luís e, em nota, o governo estadual disse que segue à disposição para o debate.

Veja a nota na Íntegra:

A Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços (MOB) informa que está dialogando com as categorias e segue à disposição para dialogar com demais poderes e Entes Federados.

Em relação ao ICMS, o órgão informa que já existe o benefício, previsto através do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

O greve afeta mais de 700 mil usuários em toda a região metropolitana da capital, que estão enfrentando, diariamente, uma saga para conseguirem se locomoverem na grande ilha.

Redação l Repórter Interativo