UM QUARTO QUE CABE O MUNDO INTEIRO

12 de maio de 2022

O quarto merece uma atenção especial, visto que é o primeiro lugar que estamos ao acordar e o último ambiente que frequentamos antes de dormir. É necessário pensar em como estamos aproveitando esse espaço e de que forma interfere diretamente na nossa qualidade de vida. Em tempos onde a rotina de trabalho e estudo ocupa grande parte, o momento de descanso passou a ser primordial. A busca por comodidade, conforto e praticidade é constante àqueles que são amantes desse cantinho. Em suas memorias o que você faz e fez dentro do seu quarto? como você se relaciona com ele e como ele interfere em sua vida?

Perguntas que muitas vezes nos passam despercebidas pela mecânica da rotina que o dia a dia nos impõem. Ele pode ser nossa fortaleza segura ou ao mesmo tempo nossa cela solitária.  O que e como vamos interpreta- ló depende de vários fatores externos e internos que só se fará presente fisicamente, ao princípio da vontade de cada um. Para isso se faz necessário um start, um princípio, uma ação, ou ate mesmo a negação de tudo, a inercia o caos.

Maristhela Rodrigues essa jovem doutora, pesquisadora, filosofa e feminista, resolveu fazer dele seu aliado. Hora protetor, local de refúgio, hora algoz implacável. Nesse turbilhão de sentimentos e memorias levou para dentro do seu quarto o mundo todo, muita coisa para guardar em um espaço físico e aí ela nos brinda com seu primeiro livro: “O Quarto do Mundo inteiro e outras Crônicas” da editora Visel.

As primeiras crônicas apareceram na vida de Maristhela Rodrigues como uma brincadeira. Um amigo desta resolveu organizar um blog de produção coletiva, a chamou para escrever qualquer coisa, deu o nome ao blog de Ponto Continuando e a cada dia alguém escrevia para esse blog. E assim, algumas das crônicas deste livro foram, inicialmente, publicadas nos dias de quarta-feira no Ponto Continuando em uma espécie de coluna que ficou conhecida como o “O quarto da Mari”.

Posteriormente, outras foram publicadas em um outro blog, agora de domínio da própria Maristhela em parceria com outro amigo, Eduardo Melo. A falta de tempo e a aposta em projetos mais acadêmicos inviabilizaram a dinâmica de escrita através dos blogs, mas a necessidade de eternizar tantas histórias vividas, ouvidas e imaginadas encorajaram a autora a aceitar o desafio de publicar esta obra.

E que bom que ela arrumou um tempinho para organizar tudo, aliás organizar coisas e arrumar tempo é com ela mesmo. E você poderá também mergulhar nesse universo particular, que agora se faz público, para cada um se deliciar a seu gosto, a sua maneira. “O Quarto do Mundo Inteiro e outra crônicas” será lançado nesta sexta feira 13, as 17:30 no charmoso espaço Cazumba Lounge na lagoa .

 O Que: lançamento do livro “O Quarto do Mundo Inteiro e outras crônicas – Maristhela Rodrigues

Editora: Visel

Ilustrações: Waldeir Brito

Quando: 13 de maio as 17:30

Local: Cazumba Lounge – Rua mandacaru – Qd 10 – Casa 07 – Jardim Renascença

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Carli Martins: Uma voz pulsante a disposição do samba

5 de maio de 2022

O samba maranhense sempre brindou o país com nomes fortes e que marcam com sua voz por onde passa.  Ele tem característica própria e bebe até hoje em várias fontes o que o torna único.   No princípio era a mulher. O mito da criação do samba conta que ele nasceu em torno de uma delas, a grande mãe Tia Ciata, na verdade uma das muitas tias (quase todas) baianas que articulavam organicamente pela cidade maravilhosa uma rede negra, (afro)religiosa, de batuques e saberes em suas casas. Era nesse espaço de encontro, entre a festa e o rito, que se deu a alquimia que viria a resultar no samba

E a nova safra continua trilhando os passos de quem as inspiram, cada dia com mais qualidade as sambistas maranhenses conquistaram de vez seu espaço.

Nesse novo contexto se apresenta a jovem e talentosa Carli Martins.   Apaixonada por cultura popular, os encantos de suas danças e música. Assim se define a artista sambista Carli Martins. Remanescente de artistas da cidade de São Luís se envolveu no meio e iniciou sua vida artística na dança em 2005 como Índia do Boi de Presidente Juscelino. Também foi passista da Favela do Samba, e seus primeiros passos no mercado fonográfico foi com Wesley dos Teclados no ano de 2015, com um repertório que viajava pelo arrocha, seresta e forró das antigas, dando sempre notoriedade e sendo de grande expressão a cada Show.

 Em uma festa de família no ano de 2021, cantou um samba e foi momento encantador, porém a mesma queria seguir os gêneros que atuava, até que estando em um evento de samba, um artista desceu do palco e foi busca-la no público para fazer uma participação, e aquele momento foi histórico, pois envolveu o público. Os vídeos rivalizaram e aí então iniciaram os convites para fazer participações em eventos de samba, e o gênero que já corria nas veias, passou a ecoar na voz. Em 2022, teve vários convites, até que um a chamou atenção e a convenceu, a RH Music Brazil passou a representar a carreira de Carli Martins agora com sua Banda, evidenciando sucessos da atualidade e preservando as origens do samba autêntico com seu jeito de ser, com requinte e humildade.

E para celebrar essa nova fase Carli Martins se cercou de uma turma de peso a exemplo do maestro Joberval na Viola e será acompanhada de músicos com destreza e experiencia no samba.

Para marcar esse encontro a casa escolhida foi a 18K cravada no coração do bairro mais boêmio da cidade a Madre Deus.  O repertorio está sendo preparado com muito cuidado e vai contar com composições novas e clássicos que marcaram época.

O show contará com participações especiais a exemplo do cantor Anderson Bombom, ex integrante do grupo Balacobaco.

Então marque na sua agenda neste sábado dia 07de maio as 20h na 18k casa de eventos na Madre Deus

Ingressos já a venda – Informações (98) 98701 0103

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A Era do Rádio:  Um Bailinho Pra Chamar de Seu

4 de maio de 2022

Você que é amante de uma boa música, adora dançar agarradinho e já estava com saudade de um bom baile, se prepare que está chegando a hora de matar a saudade.  o Baile “A Era do Rádio”, está de volta no formato presencial, com edição especial neste sábado, 07 de maio, às 20h, nos salões da Casa de Espetáculos Malte Show (ao lado do Shopping do Automóvel), Av. dos Holandeses, Calhau. 

A era de ouro do rádio brasileiro foi um periodo de muita valorização da música brasileira e vai dos anos 1930 ao final dos anos 1950. Nesse período, a radiodifusão no Brasil é feita com muito idealismo, paixão e participação na vida brasileira. O rádio trouxe grandes benefícios culturais, sociais e políticos ao País.

O espetáculo musical, em homenagem ao Dia das Mães, será apresentado pelo cantor Almeida Marcus, que conduzirá o público a bailar aos moldes de antigamente, numa conexão plena entre todas as gerações. O grupo Era de Ouro, formado por instrumentistas maranhenses, referências no cenário musical brasileiro, é quem o acompanha: Rui Mário (sanfona, teclados e direção musical), Daniel Cavalcanti (trompete), Tiago Fernandes (violão sete cordas), Cleuton Silva (contrabaixo), Fleming (bateria) e Marquinho Carcará (percussão).

A ideia do projeto “A Era do Rádio” surgiu com a vontade de Almeida Marcus fazer uma homenagem à sua avó, que o criou, e de quem herdou o bom gosto musical. “A era de ouro do rádio me acompanha desde criança. Foi por meio da minha avó, Benedita (vovó Bibi), que eu ouvia essas músicas, fui aprendendo a cantar e reunir meu acervo musical”, recorda. A primeira edição do baile ocorreu no Lítero da Praça João Lisboa em 2020. E de lá para cá, o trabalho foi se consolidando. Tudo é pensado de modo a garantir uma espécie de viagem no tempo, o show pretende agradar todos os saudosistas, mas também aprofundar o interesse das novas gerações por gêneros como bolero, samba-canção, valsa, choro, fox etc.

Músicas de Ângela Maria, Lupicínio Rodrigues, Edith Piaf, Pixinguinha, Evaldo Gouveia e assim por diante, farão parte dessa atmosfera. Além de clássicos absolutos em qualquer seresta que se preze como Perfídia (Alberto Dominguez. Versão: Lamartine Babo), Besame mucho (Consuelo Velasquez), Quizás, quizás, quizás (Oswaldo Farrés), A volta do Boêmio (Adelino Moreira), Caminhemos (Herivelto Martins), e muitos hits imortalizados na voz de Nelson Gonçalves.

Toda força divina dos tradicionais anos 1920, 30, 40… Aquelas músicas na época em que o rádio conquistava a sua máxima entre os meios mais potentes de comunicação estarão no repertório escalado por Almeida Marcus. No palco, Almeida Marcus vai receber ainda a participação especialíssima da cantora Célia Maria, considerada a Primeira-Dama do Rádio no Maranhão, título herdado de sua participação dos concursos nos tempos áureos dos programas de auditório, ícones da radiofonia brasileira.

A abertura da noite será embalada ao som dos vinis na preciosa seleção musical da jornalista e DJ Vanessa Serra.

Esse formato do baile pode, inclusive, ser conferido no canal oficial A Era do Rádio no YouTube, em ocasião viabilizada com recursos da lei Aldir Blanc no Maranhão, gravada nos estúdios Pró Áudio, com direção e fotografia de Paulo do Vale, e produção do Rico Choro. A transmissão on line foi realizada em janeiro deste ano, tendo como mestre de cerimônias Ricarte Almeida Santos. Haja vista, a excelente receptividade e o grande número de visualizações, o idealizador Almeida Marcus motivou-se a realizar agora esta edição tendo mais calor humano completando a essência do Baile at;ravés do público, presente.

Então não perca tempo e garanta já seu ingresso Baile dançante “A Era do Rádio”

Sábado, 07 de maio, às 20h, nos salões da Casa de Espetáculos Malte Show (ao lado do Shopping do Automóvel), Av. dos Holandeses, Calhau. 

Ingressos à venda. Antecipados R$ 40 (individual), R$ 70 (casadinha). PIX 29020440000192 (Contatos para compra: 98 991014540/ 98 996174741/ 98 981920111). No local, aceita-se cartão débito e crédito.

Mais informações: @aeradoradiobr

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ENME:  A DAMA DA QUEBRADA CONQUISTA O BRASIL

22 de abril de 2022

Se você é maranhense e antenado na novíssima onda de artistas que despontam no estado, saltando da internet para as casas locais com cada vez mais profissionalismo e identidade própria, fatalmente já ouviu falar nesse nome: Enme.

Ela, a dama da quebrada é uma das tantas artistas do Maranhão multifacetada: cantora, compositora, produtora, rapper entre outras coisas mais. Começou sua carreira na música em 2017 e desde então, traz os ritmos percussivos junto ao hip hop latente. A cantora é a primeira drag queen a vencer o Festival Sons da Rua, o maior festival de hip hop da América Latina. Lançou recentemente seu primeiro álbum Atabake, inspirado na musicalidade do Quilombo Urbano Liberdade. O disco “Atabake” traz a história dos tambores enquanto instrumentos musicais e espirituais. Fazendo essa conexão da musicalidade ancestral e a cultura urbana contemporânea, o disco perpassa por vários gêneros musicais como o Reggae, o Afropop, Hip Hop, Pagodão, Funk e Kuduro. 

O álbum “Atabake” foi lançado dia 18 de fevereiro e conta com os singles “4 por 4”, “Dama da Quebrada” e “Magia Negra” feat Bixarte. O disco começou a ser construído em 2021 com direção e produção musical de Adnon Soares. Com participações de Núbia, Pantera Black, Gugs, Marco Gabriel e Bixarte, o disco conta com a co-produção de Brunoso e Noize Men, além da própria Enme

Nascida na Ilha do Reggae, Enme traz em Atabake  nove faixas em uma obra audiovisual densa e diversa, com gêneros percussivos derivados de matriz africana sintetizados ao grupo Criola Beat, movimento musical emergente no Maranhão. Em sua nova fase da carreira, a cantora quer mostrar ao mundo as similaridades do seu Estado com vários lugares do mundo, tudo através da música.

E claro, que o resultado de tudo isso se concretizou em um lançamento com extremo profissionalismo em um trabalho impar e que teve seu lançamento em um show impecável, estrondante de repercussão nacional, apoiado por uma grande marca internacional de cerveja. Pode? Sim. Enme pode tudo e muito mais.

Agora, a Dama da Quebrada, se prepara para mais um voou, ela é finalista de um importante prêmio nacional: “Sim à Igualdade Racial 2022” do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR). A iniciativa que entra em sua quinta edição, visa mapear, reconhecer e premiar pessoas, empresas, iniciativas e organizações que atuam em prol da igualdade racial no Brasil. 

A cantora maranhense Enme é finalista de prêmio nacional

A artista maranhense Enme está entre os indicados ao lado de nomes como a cantora Iza e o rapper Mano Brown. Enme é finalista na categoria “Arte em Movimento”, uma categoria para cantores, produtores culturais/musicais e artistas negros e indígenas que tenham um portfólio com experiência consolidada. Estes profissionais devem gerar impacto social com o seu trabalho e relevância para o seu grupo racial. Os finalistas da categoria são: Dauá Puri, Enme, Iza e Jeferson De. Este ano foram mais de 18 mil indicações do público às categorias.

Os campeões levam para casa o troféu “Mad World”, do artista plástico Vik Muniz, além de serem contemplados com R$ 3 mil reais para fortalecer seus projetos, apoiar uma instituição ou, até mesmo, realizar algum objetivo pessoal.  O Prêmio Sim à Igualdade Racial 2022 será exibido no dia 28 de maio, às 17h no Multishow e no canal do Youtube do ID_BR. 

Agora é ficar na torcida e valorizando cada vez nossos artistas.

Para conhecer um pouco mais do trabalho da Enme é só acessar o site https://www.youtube.com/c/EnmePaix%C3%A3o/featured

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OUSADIA EM FORMA DE DANÇA

16 de abril de 2022

Os amantes da dança que estavam sedentos por espetáculos ao vivo por conta da pandemia que paralisou o mundo por dois anos e assim afetando diretamente as artes poderão muito em breve respirar aliviados. A consagrada Pulsar Companhia de Dança, companhia genuinamente maranhense, volta ao palco do Teatro Artur Azevedo com força total, com dois espetáculos de uma única vez. Trata-se de “ESTRANHAMENTE COMUM “E “VIDRO”

“ESTRANHAMENTE COMUM”, do consagrado coreógrafo e professor paulista João Pirahy, começou a ser construído em 2020 antes da pandemia, e tem como inspiração o artista visual contemporâneo Marcos Reis Peixoto (Marepe) que apresenta um trabalho cheio de significados e afetividades a partir da exposição de objetos tidos como comuns em nosso dia-a-dia, porém ressignificados diante de nossos olhos. O artista plástico se vale de procedimentos recorrentes da arte contemporânea como o acúmulo e o novo significado de objetos em suas funções cotidianas. A partir deste olhar, João Pirahy se apropriou da corporeidade dos bailarinos-intérpretes para criar um verdadeiro relicário em cena. Valendo-se de objetos do cotidiano, a narrativa de “Estranhamente Comum” traz elementos da ancestralidade, a potência do corpo feminino, relações interpessoais, LGBTQIA+ e feminismo em solos, duos e células coreográficas em grupo que exploram diferentes níveis, dinâmicas e intensidades. Com uma trilha sonora composta por canções e sons que mesclam o clássico e o moderno, o ancestral e o ritualístico, o palco abre espaço para um caleidoscópio de sensações e interpretações, um verdadeiro mergulho no mundo alheio em uma busca e descoberta de infinitas possibilidades.

Já “VIDRO” do premiado professor e Bailarino maranhense Joilson Ferraz, foi totalmente concebido no período pandêmico, e traz um recorte visceral de sentimentos e sensações desse momento que todos tivemos que enfrentar. O confinamento, a reclusão, os desafios, as perdas e ressignificado de vida estão presentes na obra inquietante do jovem coreógrafo

Para conceber “VIDRO” o coreógrafo fez um profundo mergulho nas sensações internas e externas a nós impostas. Na dualidade do “Vidro”, entre resistência e fragilidade características também encontradas nos seres humanos.  “Procura-se o ferro resistente. Acha-se o vidro frágil. Encanta-se com sua dureza. Espanta-se com o ferimento provocado. Assim como esse material que se pretende à dureza e, no entanto, se quebra a qualquer tormento forte. A vida humana, por seus caminhos, se quebra, se racha, se fere. Nesses caminhos, o encontro com o que se teme: a solidão, a perda, a exclusão, a não aceitação, o abuso, a falta de amor, a dependência, o terror. “

“VIDRO” retrata a fragilidade que entorpece o humano; os cortes que fazem sangrar, mas que permitem aberturas; e a farsa da força dos corpos suscetíveis as milhões de possibilidades na aleatoriedade do caos da existência. Diante do caos, só se faz possível entregar-se a insistência da existência.  Insisto, invisto, registro, resisto, existo. Existindo, me lanço no abismo à medida que só se faz vivo, quem se lança. Quebra-se o vidro, liberta-se da morte rígida e gelada. É o que está em jogo nesta dança.

Uma marca característica da Pulsar sempre foi a ousadia e inovação, e nesse período de reclusão forçada, a companhia se reinventou mais uma vez, mergulhando em pesquisas e trabalhos on line para assim não paralisar total suas atividades.

Para Abelardo Telles, diretor geral da Pulsar, para que os projetos de “ESTRANHAMENTE COMUM” e “VIDRO” se tornassem realidade foi preciso uma força tarefa e se cercar de profissionais renomados. A exemplo do Figurinista maranhense Geodson Diniz, retornando ao estado depois de uma carreira brilhante em São Paulo, com passagens pela Europa e China, convidado para vestir a pele e alma dos bailarinos. Para concepção da luz parte fundamental para a transposição de sensações da cena para a platéia o desafio foi lançado e imediatamente aceito pela premiada iluminadora Milena Silva. A Cenografia ficou sob a responsabilidade de Fernando Saraiva e Geodson Diniz, Identidade Visual com Dante Assunção, Fotografia de Louise Mendes, Filmaker Tainan Lopes, além da força marcante e inspiradora dos bailarinos que compõem a Pulsar.

Então marque em sua agenda. Dias 07/ 05 as 20hs e 08/05 as 18hs, no Teatro Artur Azevedo.

Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro e pelo site:  https://bit.ly/37iDZcj

Informações : (98) 98806 0337

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BAIRRO DO JOÃO PAULO: O BERÇO DA TURMA DE MANGUEIRA

10 de fevereiro de 2022

A origem do nome dos bairros de São Luís tem inspirações diversas. Cada nome carrega consigo uma história própria deste povo. Em 2022 a ilha de tantos nomes, lendas, mistérios e encantos comemorará 410 anos com ainda mais histórias e desafios a enfrentar.

Há bairros que buscaram inspiração em nomes de santos como o bairro de Fátima por exemplo, que antigamente chamava-se Cavaco. Outros buscaram inspiração na cultura, esses naturalmente desenvolveram essa aptidão com maestria a exemplo do bairro da Madre Deus.

Entre os redutos culturais nos arredores do centro da ilha encantada destacarei o bairro do João Paulo. O tradicional bairro, palco de muitas lutas e conquistas ficou conhecido pelo tradicional festejo de São Marçal, que acontece todos os anos no dia 30 de junho. O bairro era um sítio de nome João Paulo e o proprietário era Simeão Costa. Mas a origem do nome vem da época em que um homem por nome João Paulo vendia cafezinho no Caminho Grande, depois avenida João Pessoa, que já mudou de nome por força do encontro de bois e devoção ao santo para Avenida São Marçal.

Com um forte comercio instalado o bairro viveu momentos áureos e contribuiu para o desenvolvimento da cidade como um todo. Porem existe uma outra característica que enche de orgulho seus moradores mais antigos.   O João Paulo, ostenta orgulhosamente o registro histórico de ser sede da primeira escola de samba de São Luís, e a mais antiga do Norte Nordeste, a Turma da Mangueira. Fundada em 25 de dezembro de 1928. As cores da Escola são o verde e rosa, as mesmas da Mangueira do Rio de Janeiro.

Apaixonado pelo bairro e por samba, o jovem musico Jorginho Dupan se reuniu de memorias afetivas e amigos para redescobrir um pouco da história da escola Turma de Mangueira. Por meio de depoimentos de amigos, moradores do bairro e parentes, o projeto áudio visual “JOÃO PAULO: O BERÇO DO SAMBA DA MANGUEIRA” que já estava na cabeça, por meio da Lei de Auxilio emergencial a Cultura Aldir Blanc pode se concretizar. Para Jorginho Dupan o documentário é uma celebração a memória da escola, do bairro que a fez nascer e de todos que contribuem até hoje para sua vida longa, como também oportunizar o acesso as novas gerações uma parte da importante história do Bairro do João Paulo e da Escola de Samba turma de Mangueira.

O documentário: “JOÃO PAULO: O BERÇO DO SAMBA DA MANGUEIRA”, pode ser conferido no link: https://www.youtube.com/watch?v=Btz0uFedkJQ

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A DANÇA EM SÃO LUÍS NO CENÁRIO DA PANDEMIA DA COVID 19

7 de fevereiro de 2022

“Artistas maranhenses se reinventam para continuar com sua arte”

Que a pandemia da covid 19 pegou o mundo de surpresa isso não é mais novidade. Que o mundo precisou se conhecer para se reencontrar, também não é novidade. Que milhares de pessoas perderam seus empregos, sejam eles formais e ou informais, essa é uma dura realidade.

Milhares de perguntas surgiram e há ainda muitas sem respostas. Fato é que o mundo PARALIZOU diante do desconhecido. O que fazer para seguir em frente?

Além da ciência a arte tem um papel importante nessa dura jornada, ela é capaz de te fazer sonhar e acreditar que há uma saída, e que juntos, sempre juntos , somos fortes.  

Não diferente das outras milhares de profissões a arte foi afetada diretamente. Com sua pluralidade e diferenças, tornou-se mais difícil uma saída, a curto tempo.  Mas a história está aí para provar que nos momentos mais impactantes da humanidade a arte sobressaiu, libertando corações, mentes, pensamentos e trazendo um novo olhar no que ai está.

No Maranhão, a dança seja ela em qualquer de suas múltiplas vertentes, sempre enfrentou desafios, sejam eles por falta de espaços, apoio, patrocínios ou respeito. Mas uma vez as escolas e profissionais da dança buscaram em seus conhecimentos saídas para “sobreviver” e não sucumbir em meio a pandemia.

Se utilizando de recursos tecnológicos, aulas foram gravadas e transmitidas ao vivo, espetáculos encenados, palestras, bate papos realizados e uma infinidade de trocas, agora desta vez digitalmente, longe do calor humano, mas necessário para o cenário que aí ainda persiste.   

Alguns bons projetos e iniciativas se destacaram através de um apoio formal do governo do estado por meio de uma lei federal a Aldir Blanc de auxílio emergencial que conseguiu atingir uma pequena parte desses profissionais e aqui destaco o projeto do jovem professor e bailarino Mike Santos.

O Web Documentário “As Alternativas para a Dança no Cenário da Pandemia da Civid 19”, projeto aprovado pela lei Aldir Blanc faz um pequeno recorte da dura realidade enfrentada nesses dias tão difíceis que o isolamento foi necessário.

Segundo o próprio Mike o objetivo do Web Documentário é informar sobre o funcionamento das escolas de dança em São Luís, no período da pandemia da covid 19. Como as instituições se mantem e continuam disseminando cultura, como foi se adaptar as restrições impostas pela pandemia.

Em aproximadamente 18 minutos de entrevista o web documentário traça um pequeno painel com professores, alunos e pais sobre os medos, as adaptações e caminhos para o futuro.

O web documentário “As Alternativas para a Dança no Cenário da Pandemia da
Civid 19” pode ser acessado gratuitamente no  link: https://youtu.be/Erf3um3gzng

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Quem sou eu

Denilton Neves

Sou acima de tudo um curioso, um pernambucano apaixonado pelo maranhão, seu povo e sua cultura, hoje me considero Marambucano. Uma pessoa que procura evitar rótulos, mente aberta e atenta aos sinais.

Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela Estácio São Luís , atuando no mercado da comunicação há mais de 15 anos . Apaixonado por artes, sou ator, diretor teatral e já me aventurei a escrever e dirigir alguns espetáculos Teatrais e de dança.

Já passei pela Tv cidade – Rede Record – editor chefe do programa Balanço Geral , Tv Guara – Record News – Editor chefe do programa Voz das Ruas . Atualmente na Tv Difusora estou Editor Chefe do Programa Hora D

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